segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Resumão de Literatura para os primeiros

LITERATURA
TROVADORISMO
 Contexto histórico : Feudalismo / período negro da humanidade / teocentrismo .
 Duas espécies de produção literária : cantigas lirico-amorosas e satíricas .
Lírico-amorosas Satíricas
De amor De amigo De escárnio De maldizer
- compostas por um trovador
- eu-lirico masculino
- fala à uma mulher nobre, geralmente casada .
- omissão do nome da amada
- linguagem formal, ausência de paralelismo
- idealização amorosa
- ambientação urbana-aristocratica - composta por um trovador
- eu-lirico feminino
- elogios ao homem amado nos aspectos físicos , econômicos e morais.
- Os homenageados eram cavaleiros medievais que saiam em combate
- O amado é comparado a elementos naturais
- Há idealização amorosa
- Paralelismo, musicalidade .
- Linguagem informal
- Ambientação popular rural ou urbana . - critica indireta
- sutileza
- presença de ironia
- não há citação de nomes , nem expressões vulgares .
- critica direta
- cita nomes
- uso de palavrões


Classicismo (sec.XVI) Barroco (sec. XVII) Neoclassicismo (Arcadismo)- sec. XVIII
- Contexto : Renascimento
- Características :
• oposição à cultura teocentrica da Idade Media
• Antropocentrismo e paganismo
• Ânsia de viver
• Valorização da beleza
• Culto da literatura greco-latina
• Preocupação formal - Contexto: Contra-Reforma
- Características :
• Vocabulário selecionado
• Gosto por inversões sintáticas
• Figuração excessiva
• Sugestões sonoras e cromáticas
• Gosto por construções complexas e raras
• Conflito espiritual
• Consciência da efemeridade do tempo
• Morbidez
• Gosto por raciocínios complexos, intrincados. - Contexto: Iluminismo
- Características :
• vocabulário simples, linguagem objetivas , clara , formal .
• natureza estática
• frases na ordem direta
• ausência quase total de figuras de linguagem
• manutenção de formas clássicas
• pastoralismo
• bucolismo
• elementos da cultura greco-latina
• convencionalismo e idealização amorosa
• racionalismo
• paganismo

Natal é tempo

"Natal é tempo...
de dar um toque na vida com as cores da esperança,
da fé, da paz e do amor.
Também é tempo de preparar,
em nosso coração e em nosso lar,
um espaço para acolher
as sublimes lições da Sagrada Família de Nazaré
e aceitar as inevitáveis surpresas da vida.

Natal é tempo...
de olhar para o céu,
encantarmo-nos com a luz das estrelas
e seguir a estrela-guia.
É tempo abençoado de dar mais atenção
à criança que mora em cada um de nós
e às que encontramos em nosso peregrinar,
à procura do caminho que nos leva ao Deus-Menino.

Natal é tempo...
de mais uma vez ouvir, acolher
e repetir a mensagem alegre dos Anjos de Deus.
É tempo de acalentar sonhos de harmonia e paz e,
olhando para os “anjos aqui na Terra”,
dar a nossa contribuição,
para tornar este nosso espaço
um pouco mais parecido com o Céu.

Natal é tempo...
de contemplar o Menino Jesus e Sua Mãe
e envolvermo-nos em silêncio orante.
É tempo de agradecer as manifestações de Deus
e deixarmo-nos extasiar por esse Divino Amor que,
na fragilidade de uma Criança, nos braços de Maria,
veio iluminar nossa fé.

Natal é tempo...
de olhar para o mundo, alimentar a chama do amor
e apreciar o milagre da vida.
É tempo de seguir com atenção
e humildade os passos dos pastores
e os daqueles que têm coração simples e,
em gestos de ternura,
sintonizar mentes e aconchegar corações.

Natal é tempo...
de pensar no irmão próximo e distante
e de colaborar para o renascer do amor.
É tempo de, amorosamente, recompor a vida,
perdoar e abraçar, com a ternura
e a misericórdia do Coração de Deus,
os registros de nossa infância e dos anos que já vivemos.

Na jubilosa esperança do Natal de Jesus Cristo,
estejamos atentos para perceber
e realizar o bem que estiver ao nosso alcance
e sermos um compreensível eco da mensagem de paz
daquela noite em que, gerado por obra do Espírito Santo

terça-feira, 16 de novembro de 2010

MUDE- EDSON MARQUES

M U D E
(" Mude, mas comece devagar,
porque a direção é mais importante
que a velocidade.
Sente-se em outra cadeira,
no outro lado da mesa.
Mais tarde, mude de mesa.
Quando sair,
procure andar pelo outro lado da rua.
Depois, mude de caminho,
ande por outras ruas,
calmamente,
observando com atenção
os lugares por onde
você passa.

Tome outros ônibus.
Mude por uns tempos o estilo das roupas.
Dê os teus sapatos velhos.
Procure andar descalço alguns dias.
Tire uma tarde inteira
para passear livremente na praia,
ou no parque,
e ouvir o canto dos passarinhos.
Veja o mundo de outras perspectivas.
Abra e feche as gavetas
e portas com a mão esquerda.
Durma no outro lado da cama...
depois, procure dormir em outras camas.

Assista a outros programas de tv,
compre outros jornais...
leia outros livros,
Viva outros romances.
Não faça do hábito um estilo de vida.
Ame a novidade.
Durma mais tarde.
Durma mais cedo.
Aprenda uma palavra nova por dia
numa outra língua.
Corrija a postura.
Coma um pouco menos,
escolha comidas diferentes,
novos temperos, novas cores,
novas delícias.

Tente o novo todo dia.
o novo lado,
o novo método,
o novo sabor,
o novo jeito,
o novo prazer,
o novo amor.
a nova vida.

Tente.
Busque novos amigos.
Tente novos amores.
Faça novas relações.
Almoce em outros locais,
vá a outros restaurantes,
tome outro tipo de bebida
compre pão em outra padaria.
Almoce mais cedo,
jante mais tarde ou vice-versa.

Escolha outro mercado...
outra marca de sabonete,
outro creme dental...
tome banho em novos horários.
Use canetas de outras cores.
Vá passear em outros lugares.
Ame muito,
cada vez mais,
de modos diferentes.
Troque de bolsa,
de carteira,
de malas,
troque de carro,
compre novos óculos,
escreva outras poesias.

Jogue os velhos relógios,
quebre delicadamente
esses horrorosos despertadores.
Vá a outros cinemas,
outros cabeleireiros,
outros teatros,
visite novos museus.
Se você não encontrar razões para ser livre,
invente-as.
Seja criativo.
E aproveite para fazer uma viagem
despretensiosa,
longa, se possível sem destino.

Experimente coisas novas.
Troque novamente.
Mude, de novo.
Experimente outra vez.
Você certamente conhecerá coisas melhores
e coisas piores do que as já conhecidas,
mas não é isso o que importa.
O mais importante é a mudança,
o movimento,
o dinamismo,
a energia.
Só o que está morto não muda !

Repito por pura alegria de viver:
a salvação é pelo risco, sem o qual a vida não
vale a pena!!!!

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Linda mensagem

O QUE NÃO É AMOR
(Augusto Schimanski)


Já falou-se tanto em amor, amizade e paixão,
mas não se fala do que não é amor.

Se você precisa de alguém para ser feliz,
isso não é amor.
É carência!

Se você tem ciúme, insegurança e faz qualquer coisa para conservar alguém ao seu lado, mesmo sabendo que não é amado e ainda diz que confia nessa pessoa, mas não nos outros, que lhe parecem todos rivais,
isso não é amor.
É falta de amor próprio!

Se você acredita que " ruim com ela(e), pior sem ela(e) ", e sua vida fica vazia sem essa pessoa, não consegue se imaginar sozinho(a) e mantém um relacionamento que já acabou só porque não tem vida própria - existe em função do outro -
isso não é amor.
É dependência!

Se você acha que o ser amado lhe pertence,
sente-se dono (a) e senhor(a) de sua vida e de seu corpo, não lhe dá o direito de se expressar, de ter escolhas, só para afirmar seu domínio,
isso não é amor.
É egoísmo!

Se você não sente desejo, não se realiza sexualmente, prefere nem ter relações sexuais com essa pessoa, porém sente algum prazer em estar ao lado dela,
isso não é amor.
É amizade!

Se vocês discutem por qualquer motivo,
morrem de ciúmes um do outro e brigam por qualquer coisa, nem sempre fazem os mesmos planos, discordam em diversas situações,
não gostam de fazer as mesmas coisas
ou ir aos mesmos lugares,
mas sexualmente combinam perfeitamente,
isso não é amor.
É desejo!

Se seu coração palpita mais forte,
o suor torna-se intenso, sua temperatura sobe
e desce vertiginosamente,
apenas em pensar na outra pessoa,
isso não é amor.
É paixão!

Agora, sabendo o que não é amor,
fica mais fácil analisar,
verificar o que está acontecendo
e procurar resolver a situação
ou se programar para atrair alguém por quem sinta carinho e desejo, que sinta o mesmo por você, para que possam construir um relacionamento equilibrado.
Aí sim, este é o Verdadeiro e Eterno Amor!

Meu pai me disse um dia:
"Filho... você terá três tipos de pessoa
na sua vida:

- Um amigo, aquela pessoa que você terá sempre em grande estima, que você sabe que poderá contar sempre; que bastará você insinuar que está precisando de ajuda e a ajuda está sendo dada;
- Uma amante, aquela pessoa que faz o seu coração pulsar; que fará com que você flutue e nada importará quando vocês estiverem juntos;
- Uma paixão, aquela pessoa que você amará, desejará incondicionalmente, às vezes nem lhe importando se ela lhe quer ou não, e talvez ela nem fique sabendo disso.

Mas, se você conseguir reunir essa três pessoas numa só - pode ter certeza meu filho:
- Você encontrou a Felicidade."

Ainda

A I N D A
(Carlos Saad)

Não digamos "não", nem "nunca mais"...
não digamos "sempre" ou "jamais"...
digamos, simplesmente: "ainda"!...
Ainda nos veremos um dia...
Ainda nos encontraremos na estrada da vida...
Ainda encontraremos a pousada,
o afeto almejado, a guarida...
Ainda haverá tempo de amar,
sem medo, totalmente... infinitamente...
sem ter medo de pedir, de implorar, ou chorar...
Ainda haverá tempo,
para ser feliz novamente...
Ainda haverá tristeza,
ainda haverá saudade,
ainda haverá primavera,
o sonho, a quimera...
Ainda haverá alegria,
apesar das cicatrizes...
Ainda haverá esperança,
porque a vida ainda é criança...
e amanhã será outro dia!...

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

SER PROFESSOR

Ser transmissor de verdades,
De inverdades...
Ser cultivador de amor,
De amizades.
Ser convicto de acertos,
De erros.
Ser construtor de seres,
De vidas.
Ser edificador.
Movido por impulsos, por razão, por emoção.
De sentimentos profundos,
Que carrega no peito o orgulho de educar.
Que armazena o conhecer,
Que guarda no coração, o pesar
De valores essenciais
Para a felicidade dos “seus”.
Ser conquistador de almas.
Ser lutador,
Que enfrenta agruras,
Mas prossegue, vai adiante realizando sonhos,
Buscando se auto-realizar,
Atingir sua plenitude humana.
Possuidor de potencialidades.
Da fraqueza, sempre surge a força
Fazendo-o guerreiro.
Ser de incalculável sabedoria,
Pois “o valor da sabedoria é melhor que o de rubis”.
É...
Esse é o valor de ser

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Vídeo sobre Regência

Filha, namorado e avós

Estrutura e formação das Palavras

Uso do hífen

Uso da Crase

Slide sobre Regência Verbal -

Regência Verbal

   PARA OS NONOS: 9A/B

 Este tem  como objetivo ajudar este conteúdo que não é fácil.

Aposentadoria oficial

Publicada no D.O do dia 17/09/2010 a  minha aposentadoria, portando estou oficialmente aposentada. Muito bom

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

APOSENTADORIA POR TEMPO DE SERVIÇO

Após, vinte e cinco anos de sala de aula, recebo uma MARAVILHOSA  notícia no dia 17/09/2010, durante o intervalo, do senhor Darcizio , que meu afastamento para aguardar a publicação da aposentadoria no DO, tinha chegado. Mas, por estar em final de bimestre, comuniquei ao diretor e colegas presentes que iria concluir as avaliações. Sempre dizia aos colegas que estava dobrando o cabo da boa esperança, agora já dobrei, graças a Deus, com saúde  e com a sensação de dever cumprido com muita responsabilidade. obrigada a todos que colaboraram para isso. Até breve.

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Concordância verbal

  • sujeito simples - verbo concorda com o suj. simples em pessoa e número


  • Ex.: uma boa Constituição é desejada por todos os brasileiros / de paz necessitam as pessoas
    • sujeito coletivo (sing. na forma com idéia de pl) - verbo fica no singular, concordando com a palavra escrita não com a idéia
    Ex.: o pessoal já saiu
    Concordância verbal

    quando o verbo se flexiona  para concordar com o seu sujeito. Ex.: Ele gostava daquele seu jeito carinhoso de ser./ Eles gostavam daquele seu jeito carinhoso de ser.
    Casos de concordância verbal:   1) Sujeito simples
    Regra geral: o verbo concorda com o núcleo do sujeito em número e pessoa.
    Ex.: Nós vamos ao cinema. O verbo (vamos) está na primeira pessoa do plural para concordar com o sujeito (nós).
    Casos especiais: a) O sujeito é um coletivo- o verbo fica no singular.
    Ex.:A multidão gritou pelo rádio.

    Atenção

    b) Coletivos partitivos (metade, a maior parte, maioria, etc.) - o verbo fica no singular ou vai para o plural.
    Ex.: A maioria dos alunos foi à excursão./ A maioria dos alunos foram à excursão.
    c) O sujeito é um pronome de tratamento- o verbo fica sempre na 3ª pessoa (do singular ou do plural). Ex.: Vossa Alteza pediu silêncio./ Vossas Altezas pediram silêncio.
    d) O sujeito é o pronome relativo que - o verbo concorda com o antecedente do pronome.
    Ex.: Fui eu que derramei o café./ Fomos nós que derramamos o café.
    e) O sujeito é o pronome relativo quem- o verbo pode ficar na 3ª pessoa do singular ou concordar com o antecedente do pronome. Ex.: Fui eu quem derramou o café./ Fui eu quem derramei o café.
    f) O sujeito é formado pelas expressões: alguns de nós, poucos de vós, quais de ..., quantos de ..., etc.- o verbo poderá concordar com o pronome interrogativo ou indefinido ou com o pronome pessoal (nós ou vós).
    Ex.: Quais de vós me punirão?/ Quais de vós me punireis?

    Dicas

    Com os pronomes interrogativos ou indefinidos no singular o verbo concorda com eles em pessoa e número.
    Ex.: Qual de vós me punirá.
    g) O sujeito é formado de nomes que só aparecem no plural-
    se o sujeito não vier precedido de artigo, o verbo ficará  no singular. Caso venha antecipado de artigo, o verbo concordará com o artigo. Ex.: Estados Unidos é uma nação poderosa./ Os Estados Unidos são a maior potência mundial.
    h)  O sujeito é formado pelas expressões mais de um, menos de dois, cerca de..., etc. - o verbo concorda com o numeral. Ex.: Mais de um aluno não compareceu à aula./ Mais de cinco alunos não compareceram à aula.
    i) O sujeito é constituído pelas expressões a maioria, a maior parte, grande parte, etc.- o verbo poderá ser usado no singular ( concordância lógica) ou no plural (concordância
    atrativa).Ex.: A maioria dos candidatos desistiu./ A maioria dos candidatos desistiram.
    j) O sujeito tiver por núcleo a palavra gente (sentido coletivo)- o verbo poderá ser usado no singular ou plural se este vier afastado do substantivo. Ex.: A gente da cidade, temendo a violência da rua, permanece em casa./ A gente da cidade, temendo a violência da rua, permanecem em casa.
    2) Sujeito composto
    Regra geral: o verbo vai para o plural.                          Ex.: João e Maria foram passear no bosque.
    Casos especiais: a) Os núcleos do sujeito são constituídos de pessoas gramaticais diferentes-  o verbo ficará no plural seguindo-se a ordem de prioridade: 1ª, 2ª e 3ª pessoa. Ex.: Eu (1ª pessoa) e ele (3ª pessoa) nos tornaremos ( 1ª pessoa plural) amigos. O verbo ficou na 1ª pessoa porque esta tem prioridade sob a 3ª. Ex: Tu (2ª pessoa) e ele (3ª pessoa) vos tornareis ( 2ª pessoa do plural) amigos. O verbo ficou na 2ª pessoa porque esta tem prioridade sob a 3ª.

    Atenção

    No caso acima, também é comum a concordância do verbo com a terceira pessoa. Ex.: Tu e ele se tornarão amigos.(3ª pessoa do plural)
    Se o sujeito estiver posposto, permite-se também a concordância por atração com o núcleo mais próximo do verbo. Ex.: Irei eu e minhas amigas.
    b) Os núcleos do sujeito estão coordenados assindeticamente ou ligados por e - o verbo concordará com os dois núcleos.
    Ex.: A jovem e a sua amiga seguiram a pé.

    Atenção

    Se o sujeito estiver posposto, permite-se a concordância  por atração com o núcleo mais próximo do verbo. Ex.: Seguiria a pé a jovem e a sua amiga.
    c)  Os núcleos do sujeito são sinônimos (ou quase) e estão no singular - o verbo poderá ficar no plural (concordância lógica) ou no singular (concordância atrativa).
    Ex.: A angústia e ansiedade não o ajudavam a se concentrar./ A angústia e ansiedade não o ajudava a se concentrar.
    d)  Quando há gradação entre os núcleos- o verbo pode concordar com todos os núcleos (lógica) ou apenas com o núcleo mais próximo.
    Ex.: Uma palavra, um gesto, um olhar bastavam./ Uma palavra, um gesto, um olhar bastava.
    e)  Quando os sujeitos forem resumidos por nada, tudo, ninguém... - o verbo concorda com o aposto resumidor.
    Ex.: Os pedidos, as súplicas, o desespero, nada o comoveu.
    f) Quando o sujeito for constituído pelas expressões um e outro, nem um nem outro...- o verbo poderá ficar no singular ou no plural. Ex.: Um e outro já veio./ Um e outro já vieram.
    g)  Quando os núcleos do sujeito estiverem ligados por ou- o verbo irá para o singular quando a idéia for de exclusão e plural quando for de inclusão. Ex.: Pedro ou Antônio ganhará o prêmio. (exclusão) A poluição sonora ou a poluição do ar são nocivas ao homem. (adição, inclusão)
    h)  Quando os sujeitos estiverem ligados pelas séries correlativas (tanto...como/ assim...como/ não só...mas também, etc.) - o mais comum é o verbo ir para o plural, embora o singular seja aceitável se os núcleos estiverem no singular.
    Ex.: Tanto Erundina quanto Collor perderam as eleições municipais em São Paulo./ Tanto Erundina quanto Collor perdeu as eleições municipais em São Paulo. >Outros casos:
    > 1)     Partícula SE: a-     Partícula apassivadora: o verbo ( transitivo direto) concordará com o sujeito passivo. Ex.: Vende-se carro./ Vendem-se carros. b- Índice de indeterminação do sujeito: o verbo (transitivo indireto) ficará obrigatoriamente no singular. Ex.: Precisa-se de secretárias. Confia-se em pessoas honestas.
    >2)     Verbos impessoais São aqueles que não possuem sujeito, ficarão sempre na 3ª pessoa do singular. Ex.: Havia sérios problemas na cidade. Fazia quinze anos que ele havia parado de estudar. Deve haver sérios problemas na cidade. Vai fazer quinze anos que ele parou de estudar.


    • Casos especiais

    Sujeito composto

    a) anteposto: verbo no plural.
    b) posposto: verbo concorda com o mais próximo ou fica no plural.
    c) de pessoas diferentes: verbo no plural da pessoa predominante.
    d) com núcleos em correlação: verbo concorda com o mais próximo ou fica no plural.
    e) ligado por COM: verbo concorda com o antecedente do COM ou vai para o plural.
    f) ligado por NEM: verbo no plural e, às vezes, no singular.
    g) ligado por OU: verbo no singular ou plural, dependendo do valor do OU.

    Exemplos:

    O técnico e os jogadores chegaram ontem a São Paulo.
    Chegou(aram) ontem o técnico e os jogadores.
    Eu, você e os alunos iremos ao museu.
    Tu, ela e os peregrinos visitareis o santuário.
    O cientista assim como o médico pesquisa(m) a causa do mal.
    O professor, com os alunos, resolveu o problema.
    O maestro com a orquestra executaram a peça clássica.
    Nem Paulo nem Maria conquistaram a simpatia de Joana.
    Valdir ou Leão será o goleiro titular.
    João ou Maria resolveram o problema.
    O policial ou os policiais prenderam o perigoso assassino.



    • Sujeito constituído por:

    a) um e outro, nem um nem outro: verbo no singular ou plural.
    b) um ou outro: verbo no singular.
    c) expressões partitivas seguidas de nome plural: verbo no singular ou plural.
    d) coletivo geral: verbo no singular.
    e) expressões que indicam quantidade aproximada seguida de numeral: verbo concorda com o substantivo.
    f) pronomes (indefinidos ou interrogativos) seguidos de pronome: verbo no singular ou plural.
    g) palavra QUE: verbo concorda com o antecedente.
    h) palavra QUEM: verbo na 3ª pessoa do singular.
    i) um dos que: verbo no singular ou plural.
    j) palavras sinônimas: verbo concorda com o mais próximo ou fica no plural.

    Exemplos:

    Um e outro médico descobriu(ram) a cura do mal.
    Nem um nem outro problema propostos foi(ram) resolvido(s).
    A maioria dos candidatos conseguiu(iram) aprovação.
    Mais de um jogador foi elogiado pela crônica esportiva.
    Cerca de dez jogadores participaram da briga.
    O povo escolherá seu governante em 15 de novembro.
    Qual de nós será escolhido?
    Poucos dentre eles serão chamados pelo Exército.
    Alguns de nós seremos eleitos.
    Hoje sou eu que faço o discurso.
    Amanhã serão eles quem resolverá o problema.
    Foi um dos alunos desta classe que resolveu o problemas.
    Seu filho foi um dos que chegaram tarde.
    A Ética ou a Moral preocupa-se com o comportamento humano.

    • Verbo acompanhado da palavra SE
    a) SE = pronome apassivador: verbo concorda com o sujeito paciente.

    Exemplos:

    Viam-se ao longe as primeiras casas.
    Ofereceu-se um grande prêmio ao vencedor da corrida.
    b) SE = índice de indeterminação do sujeito: verbo sempre na 3ª pessoa do singular.

    Exemplos:

    Necessitava-se naqueles dias de novas idéias.
    Estava-se muito feliz com o resultado dos jogos.
    Morria-se de tédio durante o inverno.



    • Verbos impessoais

    Verbos que indicam fenômenos; verbo haver indicando existência ou tempo; verbo fazer, ir, indicando tempo: ficam sempre na 3ª pessoa do singular.

    Exemplos:

    Durante o inverno, nevava muito.
    Ainda havia muitos candidatos para a Universidade.
    Ontem fez dez anos que ela se foi.
    Vai para dez meses que tudo terminou.



    • Verbo SER

    a) indicando tempo, distância: concorda com o predicativo.

    Exemplos:

    Hoje é dia três de outubro, pois ontem foram dois e o amanhã serão quatro.
    Daqui até o centro são dez quilômetros.

    b) com sujeito que indica quantidade e predicativo que indica suficiência, excesso: concorda com o predicativo.

    RECADOS

    Não esqueçam da entrega do portfólio na próxima semana. ( 20/24) 9º A/9B

    MUITO OBRIGADO

    Pela luz que erradia em minha vida
    Pela inquebrantável no coração
    Pelas amizades que tenho tão queridas
    Pelo amor, a paz, a emoção

    Pelo desencanto que me leva ao crescimento
    Pela noite que durou só um momento
    Pelo dia feito longo em agonia
    Pelo beijo eterno que não sai do pensamento

    Por todos os dons que pela eternidade são teus
    E que agora por teu querer fizeste meus